Fui de babá às compras no domingo, dia 3 de maio, com meus pais. É tarefa impossível fazer compras com o meu sobrinho junto. Ou bem cuidamos das compras ou bem cuidamos do menino. Bem, ficamos eu e ele lá fora, porque ele queria ver os caminhões que passam na avenida. O supermercado fica no alto de um morro, distante da avenida um pouco, então a visão é privilegiada. Vem o primeiro caminhão na avenida e ele já grita:
Sobrinho - Oia o paminhão!!! (traduzindo - paminhão = caminhão)
Eu - Nossa, que lindão o caminhão, hein!
Sobrinho - É! Eu queio um paminhão de cana.
Eu - Onde é que você viu um caminhão de cana, moleque?
Sobrinho - Na minha ivista. (traduzindo - ivista = revista)
Eu - E você tá juntando moedinha para comprar um caminhão de cana?
Sobrinho - É.
Pequeno silêncio.
Sobrinho - Vovôi tá untando assim de boeda e vai compá paminhão de cana pa mim. (traduzindo = vovô está juntando um monte de moedas e vai comprar caminhão de cana para mim.)
Ele já sabe que, sozinho, não tem como juntar as moedas pra comprar o tal caminhão de cana. Detalhe: ele nunca viu caminhão de cana, mas foi minha cunhada e minha mãe mostrarem uma única vez a foto de um e pronto. Agora ele quer porque quer o tal "paminhão". O menino adora revista de transporte porque tá "assim de "paminhão" - e quando ele fala "assim", ele junta os dedos para dizer tem muito de alguma coisa.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
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