Bem, é público e notório que sou fã, doentia e obsessivamente fã, de Ayrton Senna. Cada um tem seu vício. O meu é o Ayrton. E não, não tenho a menor intenção de abandonar o vício, mesmo que ele atrapalhe minha vida enormemente, me fazendo cair deprimida de saudade, ou gastar tubos de dinheiro com DVDs das suas corridas, ou encher a orelha dos amigos queridos e familiares sobre o Beco até eles ficarem entediados e aborrecidos e me largarem falando sozinha.
Tem gente que acredita que minha síndrome ayrtonsenniana me impede até de arrumar namorado. Porque, segundo a teoria, eu estaria procurando um Senna nos moçoiolos por aí. É, pode ser. Não sei. Nunca parei pra pensar no assunto. Não me incomoda. Deixo pros incomodados pensarem e elaborarem as teorias... rsrsrsrs
Eu (e todo mundo que viu o Ayrton pessoalmente uma vez que fosse na vida) sempre achei o Bruno Senna a cópia do tio. Se o Ayrton tivesse tido filho, não teria conseguido produzir alguém tão parecido com ele como seu sobrinho lindo. Aliás, a família Senna é muito xerox, todos se parecem. É engraçado. No caso do Bruno, desde pequeno ele é parecido com o tio. Agora, já mocinho, crescidinho, ficou idêntico demais da conta. De capacete, ninguém sabe se é ele ou o Ayrton. A diferença é que o moleque é bem mais alto.
Hoje, vi uma entrevista do Bruno, a quem apelidei carinhosamente de meu "sobrinho". Ele é piloto da GP2, uma categoria antes da F-1. Ajudou a Ferrari e a Sony a desenvolverem um novo game pro Playstation 3, o Ferrari Challenge. O Bruno é doido por jogos de corrida de computador e de quase todo tipo de vídeo-game que se conheça. Foi convidado para ajudar, e deu uma entrevista pra algum gringo, que foi postada no Youtube, a segunda maravilha da Internet - a primeira é o Google.
Levei um puta susto, juro que estava vendo um fantasma. A uma certa altura da entrevista, achei que era o Ayrton reencarnado falando. Ok, Bruno fala inglês bem melhor que o tio, bem mesmo. Mas não é só o físico, ele tem o mesmo jeito do tio. Fala olhando para o lado, e vez ou outra olha diretamente para o interlocutor. Os olhos ficam dançando o tempo todo, procurando alguma coisa à frente. As mesmas expressões faciais, levantadas de sombrancelha. O mesmo jeito de gesticular enquanto fala. As mesmas pausas entre as palavras no meio das frases. O mesmo ritmo na hora de retomar a frase. Puta que pariu! Eu sou doida, contudo sou uma louca consciente. Sei que Bruno é Bruno, Ayrton é Ayrton. Mas tem hora que o "sobrinho" não colabora mesmo para eu manter a sanidade, viu?
Nesse link, ignorem a baboseira patriota do início, e prestem atenção na parte da entrevista rápida que o Ayrton dá. O jeito de manear a cabeça, os olhos toda hora mudando de foco, o olhar vagando entre o interlocutor e o ambiente, a boca, que parece que vai rir a qualquer momento... Coloquei aqui o link para comparação para que eu não seja a única louca a ver as semelhanças! Ou pra me confirmarem que preciso mesmo ser internada porque estou vendo demais... rsrsrs
sexta-feira, 4 de abril de 2008
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