Nada como a filosofia Zeca Pagodinho, o clássico "deixa a vida me levar"...
Eu sempre faço isso. E acho que quase toda a Humanidade também. Fico perdendo horas e horas para racionalizar as coisas, para entender o que ocorre, e tentar reagir de forma apropriada. Depois de toda essa estúpida masturbação psicológica, a vida acaba resolvendo tudo sozinha. Não resolvendo, mas te dizendo que, talvez, o caminho que você queira seguir não é o mais correto.
Pois bem, deixando a enrolação de lado, tem aquele moço, sobre quem falei há uns dias, que me fez descobrir o eletromagnetismo. Bem, empolgada foi pouco para a minha situação após o ocorrido, dado o tamanho do post e da reflexão feita após interessantes colocações da Fernanda. E agora eu descobri que ele tem um lance com uma moça que é freqüentadora daquele boteco.
A moça em questão é uma graça de pessoa. Bonitona, trabalho legal, vive com gente montada na grana em torno dela por causa do trabalho. Ela é muito bacana comigo, mas desconfio que meta a boca em mim pelas costas. Não é nada pessoal, na verdade, porque ela faz isso com todo mundo. Nisso, meu santo não cruza com o dela. Ela perde algum tempo falando mal de outras garotas, criticando roupas, cabelos, maquiagem, comportamento ou o que puder. Mesmo que tenha acabado de dar um beijinho na queridona alvo de sua língua ferina. Mas, como ninguém é perfeito, ela tem isso de ruim. No mais, é um amor. Conversa, dá conselhos, presta atenção, é educada, gentil, dança e fica mais divertida ainda quando bebe. E vez ou outra ela bebe de trocar as pernas, o que a deixa mais engraçada.
De forma que, agora com essa informação, a vida me coloca duas opções. Ignorar que eu sei que ela e ele estão enroscados e tentar finalizar as coisas. Ou deixar para lá, afinal, a moça pode se chatear e o que não quero pra mim, não quero pros outros. E não se trata do que o cara quer, e sim do que eu quero. Ele faz o que quiser, cabe a mim dizer sim ou não.
Não entendo bem o rolo de ambos, porque cansei de vê-lo pegar mulher na frente dela. Às vezes mais de uma na mesma noite. Talvez ela tenha se apaixonado profundamente pelo sujeito e suporte o sofrimento de vê-lo atracado com as sirigaitas que ele pega por lá, por achar o sofrimento de não tê-lo maior do que o de vê-lo com outras. Se isso é certo ou errado, não sei, porque os complexos fazem a gente se submeter a muita coisa ruim. E quem não tem fraquezas, complexos etc atire a primeira pedra. Eu que não vou bancar a juíza.
Talvez eles estejam se acertando, tudo caminhe para um final feliz e ele vire gente. Ou talvez eles tenham combinado um relacionamento aberto, mas que um não fique com outro assim, na cara lavada, mas escondidinho. O que os olhos não vêem, o coração não sente, diz o piegas ditado. Enfim, no fim das contas, nada disso me diz respeito, certo?
O que me diz respeito é o que eu vou fazer a partir daqui. Isso não tem a ver com o cara. Se ele é canalha ou não, é problema dele. Eu aceito isso ou não. Essa é a parte que me cabe. Não vou terceirizar a minha responsabilidade pelas escolhas que faço, sou adulta e consciente do que faço e deixo de fazer. Odeio esse discurso das pessoas que fazem merda e botam a culpa em um terceiro. De mulher que fica com cara que não presta e diz que ele é que é o culpado pelo sofrimento dela. A não ser que o camarada tenha escondido muito bem que é um safado, aí a coisa é diferente.
Voltando à situação... De primeira, acho melhor ficar longe a partir de agora. A menina é bacana, não acho que seria uma boa eu sacaneá-la. O que o cara faz com ela, se ele a sacaneia e isso o faz uma pessoa boa ou ruim, não é da minha conta. Mas eu não sei se quero participar disso. A minha dúvida está em uma única questão: será que ela se chateia, se considera sacaneada? Porque também não quero deixar algo de lado pensando no bem de uma terceira pessoa que, na verdade, não liga picas pra situação. É, mais coisa para se refletir. A masturbação psicológica ainda não terminou...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
Eu, outra vez no seu blog, deixando umas linhas.
Moral da historia: o climinha de competicao entre vc e ela existe e te da picores. Como vc sabe dela, isso te da mais poder e controle da situacao. Mais gostoso...
Mas ela tb sabe de vc... Pode estar certa. E claro, ela tem febre qdo te ve.
Final da historia: O cara da no pe. Nem vc, nem ela.
E agora?? O clima criou ele.
Ele ja nao existe... E so vc e ela.
O que vc faz??
(Eu costumo rir...rsrsrs)
Bssssssssss
Fernanda, na verdade eu não curto nada esse clima de competição que existe entre mulheres. Essa coisa de se vestir melhor do que as outras, de disputar homem. Tô fora disso. Saber que eles podem estar juntos não criou clima mais gostoso, pelo contrário, dificulta pra mim porque gosto da menina. E ela sabe que eu queria dar beijo na boca do cara pq eu comentei com ela uma vez, há uns dois anos. E ela respondeu: ih, aquilo ali não tem jeito. E eu falei, mas quem disse que eu quero dar jeito nele? Só quero uns beijos mesmo. A conversa ficou por elas. Quanto a ele dar no pé... Isso é improvável, porque ele não resiste a um rabo de saia. Ele fica com outras na frente dela. Nunca vi problema entre eles. Na verdade, não sei se estão juntos, porque eles agem como grandes amigos apenas. Quem me contou isso pode estar enganado, vendo algo mais na amizade deles. Talvez sejam amigos com benefícios. Enfim, eu tô na minha. Beijão!
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